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APOCALIPSE - O DRAGÃO E A PRIMEIRA BESTA

  • Leandro Lima
  • 1 de mai. de 2015
  • 3 min de leitura

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O livro do Apocalipse é o livro que contém mais informações sobre o Anticristo. No capítulo 12, João descreve uma batalha no céu. Dois exércitos lutam, e a luta é a mesma de sempre: o mal contra o bem. O bem vence e o mal perde seu posto naquele lugar onde o destino dos homens é estabelecido e dirigido. Quando ocorreu esta batalha? Na exaltação de Cristo, quando ele venceu seus inimigos, colocando-os debaixo de seus pés (Ef 1.20-22). Cristo por sua morte, ressurreição e ascensão pôs fim ao poder do Diabo, lhe tirando o status de acusador (Rm 8.33).

Quando o Dragão perdeu seu lugar de acusador por causa da obra de Cristo, só lhe restou a chance de perseguir diretamente a igreja. Note a ira com que ele desceu, sabendo que seu tempo é curto (12.12). Mas, a perseguição do Dragão é frustrada pela proteção divina. A mulher, que representa a igreja, é mantida longe do alcance do Dragão (1Jo 5.18). Ela é sustentada por Deus, como Israel foi no deserto com o maná (Palavra de Deus), por 1260 dias. Este tempo refere-se ao tempo completo da dispensação cristã. De várias formas o Dragão tenta perseguir a igreja. Ele lança uma torrente de mentiras, de perseguições, de desilusões, de falsidades religiosas e filosóficas, de utopias políticas, de dogmas quase científicos; mas a verdadeira igreja vence todas estas coisas e permanece fiel graças à proteção divina. As pessoas mundanas, por outro lado, engolem o rio inteiro.

A primeira besta

Como se viu fracassado em seu propósito de impedir a vinda do descendente, o Dragão foi perseguir os descendentes da mulher individualmente, ou seja, os crentes individuais. Para isso ele foi buscar ajuda, chamando a besta do mar e a besta da terra6. O Dragão se colocou em pé sobre a areia do mar e chamou uma besta (Ap 12.17). Lentamente foi surgindo do mar um monstro horrível. Primeiro apareceram os chifres, depois o corpo todo. Ela se parece com um leopardo, mas tem pés de urso e boca de leão (Ap 13.1-10).

Esses são exatamente os três animais vistos por Daniel no capítulo 7. Quem eram aqueles animais, segundo Daniel? Eram impérios mundiais. Talvez aqui esteja a pista para entender o que significam no Apocalipse. Note que a besta surge do mar. O mar na Bíblia representa as nações e seus governantes (Is 17.12; Ap 17.15). Portanto, esta primeira besta deve ser o poder político. É o domínio, seja através da democracia ou da ditadura, é a forma com que Satanás usurpadoramente controla este mundo, sendo de fato o seu príncipe (Mt 4.8-9).

Esta besta assume diferentes formas ao longo da história: Babilônia, Assíria, Medo-Pérsia, Grécia-Macedônia, Roma, Igreja Romana, Alemanha, União Soviética, Estados Unidos, Comunidade Européia, China, etc, pois todas são apenas expressões de seu poder. Sua ferida mortal também é fácil de entender, pois os impérios se levantam e caem, e sempre existe um novo império dominando o mundo. Por outro lado, essa ferida pode se referir também a um Império que foi destruído no passado e que pode voltar a dominar no futuro. No caso mais imediato, representava a perseguição de Nero que havia se suicidado, mas que voltava a toda força com Domiciano. Entretanto, cremos que a descrição mais ampla aplica-se ao próprio Anticristo.

O tempo de perseguição infligido pela besta é quarenta e dois meses, que simbolicamente representam o período inteiro da dispensação cristã. Neste período os governos anticristãos blasfemam contra Deus e oprimem a igreja. A igreja deve suportar com paciência esta perseguição, sabendo que no fim, Cristo lhe assegurará a vitória.

 
 
 

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