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APOCALIPSE - A CONSUMAÇÃO DO MAL

  • Leandro Lima
  • 1 de mai. de 2015
  • 4 min de leitura

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Poucos assuntos têm despertado mais a curiosidade das pessoas do que a manifestação do Anticristo. A Besta do Apocalipse figura entre as personagens mais enigmáticas e polêmicas da história. O número da Besta já fez que Holywood ganhasse muitos milhões de dólares em produções fantasiosas e especulativas. Poucas pessoas não se sentem atraídas por estas coisas. Mas afinal quem é o Anticristo? Será ele uma pessoa ou uma instituição? O que ele representa para os planos do maligno? E por que Deus permitirá sua manifestação?

Estudar sobre o Anticristo é tomar conhecimento sobre os planos de guerra do grande inimigo de Deus. É como se estivéssemos numa guerra e tivéssemos acesso aos planos secretos do inimigo. Por um lado ficamos impressionados com todo o mal que ele tem planejado contra o povo de Deus, e por outro, nos enchemos de coragem, pois já não seremos pegos de surpresa. Acima de tudo, estudar sobre o Anticristo nos leva a perceber a misericórdia, a graça e o poder do Senhor Jesus Cristo, que destruirá este inimigo com a sua vinda. A manifestação do Anticristo é um dos sinais mais decisivos em relação a Vinda de Cristo, pois ela antecede imediatamente a vinda de Jesus. Faz parte daquele grupo de sinais que indicam oposição contra Deus, e ao momento da apostasia que já foi estudado no capítulo anterior.

A palavra “Anticristo” aparece quatro vezes na Bíblia, todas nos escritos de João. Mas João não é o único a falar sobre o Anticristo. Paulo advertiu os crentes de Tessalônica que não deviam esperar a vinda do Senhor antes do aparecimento de um certo “homem da iniqüidade” (2Ts 2.3). Jesus falou sobre o “abominável da desolação” assentado no lugar santo (Mt 24.15). O profeta Daniel falou sobre um “chifre pequeno” que se estabeleceria e falaria insolências (Dn 7.7), e de um príncipe que há de vir que destruirá a cidade e o santuário (Dn 9.26). Falou ainda de um rei que se levantará e se engrandecerá sobre todo deus, e contra o Deus dos deuses falará coisas incríveis (Dn 11.36-37). Portanto, a vinda deste personagem maligno é bastante prevista na Escritura.

A Consumação do Mal

Paulo explicou: “Irmãos, no que diz respeito à vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e à nossa reunião com ele, nós vos exortamos a que não vos demovais da vossa mente, com facilidade, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como se procedesse de nós, supondo tenha chegado o Dia do Senhor. Ninguém, de nenhum modo, vos engane, porque isto não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia e seja revelado o homem da iniqüidade, o filho da perdição” (2Ts 2.1-3). A manifestação deste inimigo de Deus é a consumação da Apostasia que caracterizará os dias que antecederão a volta de Jesus.

A grande tribulação que redundará em extrema perseguição aos cristãos dará vazão à apostasia, pois os crentes nominais e mesmo aqueles que por interesse pessoal se infiltraram na igreja de Cristo, abandonarão a fé que professaram. Estes certamente seguirão o Anticristo, deixando receber a marca do seu nome. Neste tempo, haverá necessidade de perseverança como nunca houve, pois o homem da iniquidade, segundo Paulo, “se opõe e se levanta contra tudo que se chama Deus ou é objeto de culto, a ponto de assentar-se no santuário de Deus, ostentando-se como se fosse o próprio Deus” (2Ts 2.4). Ele não só persegue os seguidores de Deus, como se fará passar por Deus. Neste sentido ele é Anticristo, pois “anti” pode significar tanto algo contrário, como concorrente. Ele tanto se levanta contra Deus, como se faz passar por Deus. Desde os dias do Apóstolo Paulo, o mundo já vem sendo preparado pelas forças malignas, para a manifestação do grande inimigo do povo de Deus.

Paulo já dizia: “Com efeito, o mistério da iniqüidade já opera e aguarda somente que seja afastado aquele que agora o detém; então, será, de fato, revelado o iníquo, a quem o Senhor Jesus matará com o sopro de sua boca e o destruirá pela manifestação de sua vinda” (2Ts 2.8-9).

Paulo diz que alguma coisa tem detido a manifestação do Anticristo. Poucos textos têm dado mais elementos para discussão do que este1. A nossa opinião é a mesma de Calvino: O que detém a manifestação do Anticristo é a pregação do Evangelho em todo o mundo3. O próprio Jesus disse que ela precisaria acontecer antes do fim (Mt 24.14).

Paulo diz que alguma coisa tem detido a manifestação do Anticristo. Certamente, o que detém o inimigo é o próprio Deus, que somente o deixará se apresentar no tempo certo. Paulo descreve ainda que o inimigo terá a sua disposição todo o poder do Diabo para enganar as pessoas:

"Ora, o aparecimento do iníquo é segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais, e prodígios da mentira, e com todo engano de injustiça aos que perecem, porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos. É por este motivo, pois, que Deus lhes manda a operação do erro, para darem crédito à mentira, a fim de serem julgados todos quantos não deram crédito à verdade; antes, pelo contrário, deleitaram-se com a injustiça" (2Ts 2.9-12).

Os milagres realizados pelo destruidor são sustentados pelo próprio Satanás, mas as pessoas acreditarão que sejam de origem divina.

Portanto, a vinda do Anticristo é a consumação das operações do mal em todos os tempos. O fato de ele aparecer apenas no fim do mundo aponta para uma realidade assustadora. Este mundo não progredirá até atingir graus de perfeição como muitos pensam, mas regredirá até os padrões mais baixos do mal que podem existir. Este mundo piorará até estar pronto para a vinda do filho da perdição. Isto nos faz entender que “dias melhores não virão”. Ao mesmo tempo, é possível ver nas movimentações globais que privilegiam o materialismo e destroem os pilares da família e do cristianismo, esforços monumentais para preparar o mundo para a vinda do Anticristo.

 
 
 

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